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A Dinda do Rafa

Sim!!! Sou eu!!! \o/

Não dá para explicar o que estou sentindo! Acabei de receber a ligação da minha irmã, finalmente, contando que meu afilhado vai ser um menino!!!
Agora sim, ele começa a ter uma identidade formada. Deixou de ser "o neném". Ele agora é o Rafael! Meu segundo príncipe!

Estou aqui toda boba! Pensando em como vai ser a carinha dele, em como vai ser o cabelinho dele, na decoração do quarto, nas roupinhas, nos presentinhos, nos sorrisos... em tudo!

Já o amo tanto tanto tanto!!! Estou louca para ver a nova ultra, essa que ela acabou de fazer agora, para ver como ele já esta maior. Essas fotos são da última ultra que ela fez e ele já aparece chupando o dedinho e com essas pernocas lindas!!!

Não há como explicar esse sentimento. Não há palavra que traduza essa emoção. Ser tia é maravilhoso.. mas eu confesso: ser Dinda é melhor ainda!!! É acompanhar cada centímetro da barriguinha que tá crescendo, se preocupar com cada enjoo, com cada sintoma, com cada repouso que precisa ser feito. É esperar ansiosamente até a próxima ultra para poder descobrir mais um pedacinho desse presente de Deus. É já amá-lo mais do que o tamanho do universo inteiro mil vezes! A Dinda tá te esperando.. e ama muito você!!!
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In Wonderland...

Gente.. acabei de voltar do cinema e parece que eu ainda estou lá!
Quase 2h da manhã, estou cansada e com sono, mas preciso escrever enquanto ainda estou com a magia deste clássico borbulhando em mim.
Eu sempre fui apaixonada por Alice no País das Maravilhas. Amei o livro, vi o desenho algumas dezenas de vezes e, quando soube que Tim Burton teve a feliz idéia de lançá-lo, pirei! Tava muito, muito ansiosa para assistir. Estreou ontem e eu não pude ir, mas hoje eu estava lá! Com o filhote de um lado, o namorado do outro e os olhos bem arregalados, como os do Chapeleiro Maluco.

E falando nele... todas as honras do filme, na minha humilde opinião, vão para Johnny Depp! Tá.. eu sei que ele é sempre incrível.. tá, eu também sei que não é surpresa dizer que ele estava um máximo. Mas é inevitável! Ele estava um MÁ-XI-MO! Que expressões são aquelas? Quanto sentimento. Você quase sente o que o Chapeleiro Maluco sente, vc quase enlouquece junto com ele.
Ele é o tipo de ator que consegue ser fantástico desde Edward Mãos-de-Tesoura, passando por Finding Neverland - Em Busca da Terra do Nunca, que eu amei! -, todos os Piratas do Caribe -apesar de eu não gostar muito da série. O filme pode ser um porre, como no caso de A Fantástica Fábrica de Chocolate - que eu não gosto nenhum pouco - mas ele é sempre O Melhor!!!

Não dava para ser diferente dessa vez! Tá certo, também, que os filmes do Tim Burton são sempre muito esperados e já nascem com a responsabilidade de grandes expectativas. Sem contar a maquiagem dele que estava muito boa também. Mas ele completa qualquer espaço, ele preenche os sentidos. Tão entregue, tão realmente o Chapeleiro que você nem lembra que ele é o Johnny-lindo-Depp durante o filme! Os olhares, os sorrisos, até o movimento das sobrancelhas. Ai ai.. sem palavras!!!

Feliz demais de ter ido assistir! Me deu até vontade de reler o livro, de rever o desenho e, sem dúvidas, assim que o dvd estiver à venda, um exemplar será meu!

Ahh.. Gostou da imagem? Fui eu que montei no criador de imagens do site do filme [clica]! Ficou bonitinha, vai??
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Mãos

Um simples toque de suas mãos. Este pequeno gesto já me causou, durante todo esse tempo, tantas sensações e emoções diferentes. Mas, hoje, quando o senti durante o filme a que assistíamos, voltei no tempo. Voei para uma época em que tudo o que eu tinha era esse toque das suas mãos nas minhas. Pessoas em volta, sala de aula, quadro, aula de história, professor. Nada! Não havia nada mais à minha volta quando suas mãos ficavam encostadas no cantinho da parede, por trás da mesa da sala de aula, para encontrar as minhas. E aquele momento era tão forte, tão intenso, tão esperado e tão íntimo que não parecia que eram apenas as mãos que se tocavam. Com um simples toque de uma mão na outra, eu conheci sensações que talvez ninguém conheça nunca, ainda que tenha a mais movimentada e excitante vida amorosa. Acho que eu viveria mil anos sem esquecer daquelas sensações.
Hoje, meu coração fica pequeno de tão apertado ao lembrar delas. A felicidade daqueles instantes transforma-se em dor. Dor do tempo que passou, dor da perda do que fomos, dor por não serem mais minhas as suas mãos.
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O que ainda existe...

... É tão difícil olhar o mundo e ver o que ainda existe...
As fotos estão aqui. As músicas também. Minhas roupas. Meus ursos. As cartas. Os cheiros. Os cômodos. A cama. O edredom. Os filmes. A caixa de papelão cheia de relíquias. Copos de vidro esperando o momento de finalmente serem usados. Adesivos que até já perderam a cola. O chão da cozinha. A varanda. A escada. Os lugares. As pessoas. Os casais... ahh os casais! Eles estão sempre por aqui. Os assuntos. O mar. A areia. O céu. As pracinhas. Os macacos. As lembranças. A dor. As lágrimas ainda estão aqui. O amor. E eu.
Tudo por aqui, como sempre foi. Como se nada tivesse acontecido. Como se a vida ainda pudesse ter cor. Como se ainda pudesse haver alegria. Como se a essência das coisas não houvesse evaporado. Como se fosse simples acordar e não encontrar mais sentido em nada.
... nada mudou, mas eu sei que alguma coisa aconteceu.. tá tudo assim, tão diferente...
Foto: Girl and her reflection in window - Adam Gault - GettyImages
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A Mochila


Hoje, no ônibus, um estranho me lembrou você!
Era a mesma mochila. Aquela que te dei. Será que você ainda lembra!?
Foi uma época tão plena, tão cheia de sentimentos, bagagem para por na mochila.
Hoje, vazio. Murcha e sem graça, como a mochila do moço, está a nossa.
Será que ela ainda existe? Rasgou, arrebentou, deu traça como nosso amor?
Mais do que a mochila preta, ele tinha algo de idêntico a você. O ponto dele chegou. Ele puxou a cordinha e desceu do ônibus. E eu fiquei sentada. Ainda sem sentido, estática pela segunda vez. Vazia... como a mochila do moço. Como a nossa mochila.
Foi simples, como com você. Ele, cruelmente, desceu. Degrau por degrau. E foi embora. E a mochila foi balançando em suas costas, como se me desse adeus.
Provavelmente, não o verei nunca mais. E, mesmo que o veja, serei, para ele, o que hoje já sou, para você, para mim mesma, uma estranha.
Maldita Mochila.